Um dos principais objetivos do enredo “E por falar em Amor, onde anda você?” era chamar a atenção das pessoas para o isolamento em que nos encontramos, apesar de todas as facilidades de comunicação que a tecnologia oferece.
Era a tecla que Marta Queiroz, mentora do enredo da Portela, mais batia desde as primeiras trocas de ideias e opiniões para a construção do roteiro.
Um dia, conversávamos sobre o assunto com o carnavalesco Lane Santana, e ele nos trouxe esta saborosa observação:
- Sei muito bem o que é isso. Lá em casa, não é muito diferente de outros lares. Quando chego, encontro um filho no quarto, jogando videogame; o outro está no computador; minha mulher, na sala, vendo TV. – comentava Lane, prosseguindo:- Mas, outro dia, aconteceu uma coisa muito interessante. No meio de um temporal, faltou energia. E, sem outra opção, todos vieram para sala, conversar à luz de velas. Lembramos de fatos gostosos, demos boas gargalhadas. De repente, por causa de um acidente, a família estava toda reunida.
Copyright Cláudio Vieira – 2009
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Um comentário:
isso serve para mostrar que o Carnaval não é só feito de mulheres semi-nuas e tal. o Carnaval é cultura e se perstarmos mais atenção a ele, podemos aprender coisas boas .
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